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Sobre a ANA

Anos 50 - O Início

A consolidação da ANA como uma companhia aérea internacional teve início com o rápido crescimento do mercado aéreo doméstico do Japão nos anos 50 e 60. Nossa história começa em 27 de Dezembro de 1952, com a fundação da Nippon Helicopter and Aeroplane Transport Co., Ltd. (日本ヘリコプター輸送), e foi possível somente graças à entrada em vigor do Tratado de Paz de São Francisco em 28 de Abril de 1952, que finalizou oficialmente a Segunda Guerra Mundial e a ocupação americana no Japão e levou o governo japonês a aprovar uma nova lei que permitia a fundação de companhias aéreas privadas, admistradas pela JDAC (órgão regulador do setor de transporte aéreo no Japão). Mais tarde, o anagrama de “Nippon Helicopter” deu origem ao atual código IATA da ANA: NH.

 

O fundador e primeiro presidente da Nippon Helicopter foi Masuichi Midoro. Ao iniciar as suas atividades, a companhia tinha 28 funcionários, dos quais 12 eram membros da diretoria. Suas operações iniciaram-se em Fevereiro de 1953 apenas com o serviço de helicópteros, e em Dezembro do mesmo ano iniciou-se o transporte de cargas em um De Havilland Dove na disputada rota Tóquio-Osaka, no que foi então o primeiro vôo comercial operado por um piloto japonês desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Inicialmente, as operações da ANA eram limitadas ao transporte de cargas, e o transporte de passageiros iniciou-se no ano seguinte também entre Tóquio e Osaka.

 

Outras companhias aéreas domésticas foram fundadas dentro do Japão, e em 1953, nove delas conseguiram autorização do governo japonês. Destas nove, destacava-se a Far East Airlines (極東航空), que era comandada por Choichi Inoue, que reconheceu um mercado para viagens aéreas privadas e iniciou suas operações já em 1953 entre Tóquio e Osaka.

 

Nos cinco anos seguintes, tanto a Nippon Helicopter quanto a Far East Airlines viveram um período de grande sucesso, com a expansão de suas malhas de Leste a Oeste do Japão, concentrando suas atividades nas duas maiores cidades japonesas: Tóquio e Osaka. No final de 1956, as duas companhias concordaram em se fundir e deram origem a maior companhia aérea privada do Japão. A nova companhia formada na fusão foi denominada All Nippon Airways Co., Ltd., e seu presidente passou a ser Masuichi Midoro, da Nippon Helicopter que era a maior entre as duas companhias fundidas. As respectivas malhas foram combinadas e o logo da Nippon Helicopter passou a ser adotado em todos os equipamentos. Em 1958, os uniformes da tripulação foram redesenhados e padronizados, e a ANA rapidamente provou ser um forte competidor nas rotas domésticas.

 

Anos 60 – A Era dos Jatos

Em 1962, Midoro tornou-se Chairman da ANA, abrindo caminho para o novo presidente Kaheito Okazaki, cujo primeiro ato foi incorporar a Fujita Airways em 1963.

 

Em 1965 a ANA entrou na “Era dos Jatos”, adquirindo três Boeings 727 para os vôos charter de Tóquio a Sapporo.

Em 1964, a Japan National Railways inaugurou o “Trem Bala” entre Tóquio, Osaka e outras cidades, oferecendo uma forma alternativa e mais econômica de viajar entre as maiores cidades do Japão. Nesta época, a economia japonesa crescia explosivamente, com o uso cada vez maior do automóvel como meio de transporte o que levou a ANA a perceber que competia não somente com as outras companhias aéreas mas também com trens e automóveis, e a iniciar um programa de aumento não apenas do tamanho, mas também do número de equipamentos de sua frota. Nesta mesma época, a ANA também começou a vislumbrar a possibilidade de iniciar as suas operações em rotas internacionais, e formou um departamento com a tarefa específica de preparar a companhia para uma eventual estreia no mercado aéreo internacional.

 

Anos 70 - Novos Horizontes

O início do serviço regular internacional foi em Fevereiro de 1971, quando a ANA operou um vôo charter para Hong Kong em um Boeing 727 em sua primeira incursão ao mercado internacional. Em 1973, após 20 anos de operações, atingiu a marca de 50 milhões de passageiros transportados.

 

Em 1973, iniciou-se uma estratégia de diversificação, cujo objetivo era explorar o crescente mercado de turismo no Japão e fundou-se a ANA Enterprises, Ltd. para administrar hotéis em todo o Japão e aumentar a lucratividade do Grupo ANA.

Em 1974, outra subsidiária foi formada, com o nome de Air Nippon Co., Ltd. A nova companhia aérea pretendia atender destinos regionais com equipamentos menores e com isso ligar várias ilhas e cidades mais remotas à malha aérea da ANA. Já nesta época, a ANA possuía a maior malha aérea doméstica do Japão, e procurava expandi-la ainda mais. Em 1978, a empresa arriscou-se menos com a recém-formada Nippon Cargo Airlines, na suposição de que ela teria acesso ao mercado internacional de cargas em um futuro próximo.

 

Em 1978 a inauguração do Aeroporto Internacional de Tóquio veio aliviar o problema de excesso de passageiros no Aeroporto de Haneda. Daí em diante, todos os vôos internacionais (que aumentavam rapidamente) deveriam ter origem no novo aeroporto em Narita, próximo a Tóquio.

No início da década de 80, a ANA já era a sexta maior companhia aérea do mundo, embora fosse pouco conhecida fora do Japão, tendo suas operações internacionais limitadas a vôos charter dentro da Ásia


Anos 80 - A Desregulamentação

O governo japonês preparava a desregulamentação do mercado de transporte aéreo internacional, em parte devido à pressão internacional e devido à necessidade de mais vôos. Companhias aéreas como a TWA (Trans World Airlines) haviam desfrutado de acesso ao mercado japonês há anos, mas a maioria dos passageiros dava preferência à companhia aérea estatal. Com a privatização desta companhia em 1985, e também após uma companhia aérea americana assumir as rotas da extinta Pan AM no Pacífico, a ANA conseguiu a permissão para competir nas rotas internacionais. O governo japonês estava preocupado com o fato das companhias aéreas japonesas estarem perdendo espaço no mercado aéreo internacional e tornou a ANA a segunda companhia aérea japonesa autorizada a operar rotas internacionais. A ANA estava muito bem preparada para isto e iniciou o serviço de cargas em 1985 e o transporte de passageiros em Março de 1986, primeirament e com vôos para Guam e logo após para Washington e Los Angeles, tornando-se a única companhia aérea a operar vôos entre os EUA e as principais cidades japonesas. Essa expansão aconteceu juntamente com uma grande campanha publicitária e a mudança do logo da empresa para o já familiar logo de letras azuis na cauda de cada aeronave.

 

Com o firme propósito de crescer moderadamente no mercado doméstico, a ANA iniciou uma grande expansão de suas rotas internacionais, uma vez que a demanda crescia exponencialmente e os investimentos internacionais aumentavam na mesma proporção. Essa demanda crescia muito mais rapidamente do que a capacidade de tráfego dos aeroportos internacionais de Tóquio e Osaka, o que levou o governo japonês a investir na construção de três grandes aeroportos, incluindo o Aeroporto Internacional New Kansai, próximo a Osaka. Também para atender a esta grande demanda, a ANA passou a utilizar o sistema computadorizado de reservas e emissões Able. Dentro deste planejamento, aumentou suas rotas gradualmente: vôos para Beijing, Dalian, Hong Kong e Sidney foram introduzidos em 1987, para Seul em 1988, para Londres e Saipan em 1989, Paris em 1990 e Nova Iorque em 1991. Esta expansão, embora meticulosamente planejada, demandava um enorme esforço logístico, o que levou a companhia a lançar suas ações na Bolsa de Va lores de Londres e Frankfurt em 1991, a fim de gerar fundos para a execução do plano de expansão.

 

Treinamento e recrutamento eram tão enfatizados, que em 1991 uma pesquisa com universitários revelou que a ANA era a empresa mais popular entre jovens recém- formados nas universidades.

 

Em 1990 a ANA formou a World Air Network, Ltd. (WAC), que oferecia vôos charter para destinos na Ásia a partir de aeroportos regionais no Japão, abrindo assim a possibilidade de viagens aéreas internacionais a mais um segmento da população. No mesmo ano, a ANA modernizou seu sistema de reservas computadorizado, com a formação do INFINI, o primeiro sistema de reservas mundial operado por um consórcio de companhias aéreas. Os parceiros da ANA nesta empreitada foram a Cathay Pacific Airways, China Airlines, Malaysian Airlines entre outras.


Anos 90 – Dificuldades

Já em 1991, a ANA era a maior companhia aérea do Japão e a oitava maior do Mundo. A revista Air Transport World nomeou a ANA a “Companhia Aérea do Ano”, pelo alto padrão de seus serviços. Nesta época, ela operava em mais de 30 cidades dentro do Japão e em outras 19 em outros países, com aproximadamente 500 vôos por dia. Contudo, os anos de 1992 a 1994 foram financeiramente difíceis não somente para a ANA, mas para as companhias aéreas japonesas em geral, com demissões e corte de despesas e investimentos, levando, em 1994, ao anúncio de seu primeiro balanço negativo em 27 anos. Assim, desenvolveu-se um plano de recuperação, que vislumbrava um aumento de 30% nos negócios internacionais, o que levou a companhia a adquirir novos Boeing 777 e Airbus A321 para atender a nova demanda deste projeto. Em contra partida, o tráfego aéreo doméstico, que correspondia a ¾ dos rendimentos da ANA, continuava em declínio. Como reação, a ANA lançou sua tarifa “Hayawari” em 1995, que ofer ecia tarifas aéreas mais baratas do que as tarifas do trem-bala para bilhetes adquiridos com determinada antecedência.

 

Mesmo com as dificuldades, a ANA continuou a expandir suas operações internacionais. Em Setembro de 1994, iniciou operações para a Coréia, Singapura, China, Hong Kong e Austrália a partir do novo Aeroporto Internacional de Osaka Kansai. As rotas para os EUA continuaram partindo de Tóquio, e a ANA também passou a estabelecer acordos de desenvolvimento em Marketing com a Air Canadá, Austrian Airlines e Delta, ao mesmo tempo em que acordos para operações em code share com a SAS e Sabena falharam devido a diferenças culturais.

 

Em 1996, a ANA foi uma das primeiras companhias aéreas a introduzir assentos totalmente reclináveis (180 graus) na Primeira Classe.

 

We do More” (Nós fazemos mais) era o slogan da ANA. E a ANA lutava diariamente contra o protecionismo japonês e o favorecimento dado às companhias aéreas americanas desde o estabelecimento do Acordo Aéreo EUA-Japão em 1952. Além disso, a ANA também era pouco favorecida com a limitação de seu número de slots nos lotados e pouco eficientes aeroportos japoneses. A construção de novas pistas veio aliviar um pouco este sofrimento, mas este processo também levou vários anos para ser concluído. Em Fevereiro de 1997, um novo acordo bi lateral foi estabelecido, e deu à ANA mais acesso ao mercado americano, assim como deu às companhias aéreas americanas liberdade total para embarcar passageiros no Japão e transportá-los para outros pontos na Ásia.

 

No final dos anos 90, a domínio da ANA no mercado doméstico japonês estava ameaçado pela baixa demanda e competição pesada das novas companhias domésticas, o que levou a companhia a cortar rotas e reduzir o tamanho das aeronaves que operavam os vôos domésticos e reduzir em até 25% os salários dos funcionários. Este corte provocou uma greve de duas semanas dos pilotos, que custou a ANA 1.7 bilhões de ienes (cerca de US$12.5 milhões).

 

Em Outubro de 1999, a ANA passou a integrar a Star Alliance e fundou uma subsidiária “low cost”: a Air Nippon (ANK), que iniciou suas operações com um único Boeing 767 e estimulou o mercado doméstico com atrativas tarifas de 10000 ienes entre quaisquer pontos no Japão. 1999 (Agosto) também é o ano em que é inaugurado o escritório GSA da ANA em São Paulo, dando início às atividades comerciais da companhia no Brasil.


Mudanças do Novo Milênio

Já em Janeiro de 2000, a ANA iniciou as vendas do produto code-share no Brasil e em Outubro de 2001, lança o produto Gateway (vôos com conexão com a ANA nos EUA), iniciando assim o plano de expansão no território brasileiro com a nomeação de representantes de vendas em todas as regiões do país.

 

Contudo, a ANA não ficou imune aos problemas que afetaram a indústria aérea internacional nos primeiros anos do novo milênio, incluindo a recessão mundial e a queda do tráfego aéreo após os atentados terroristas as Torres Gêneas em Nova Iorque em 11 de Setembro de 2001 (que levaram ao cancelamento ou reestudo de várias rotas internacionais), e também a epidemia SARS ( do inglês Severe Acute Respiratory Syndrome ou Síndrome Respiratória Aguda Grave) que afetou particularmente as companhias aéreas asiáticas.

 

Em Abril de 2002, a ANA celebrou os 50 anos da sua fundação e apresentou a cadeira “Easy Sleeper” no New Style Club ANA e também a nova classe Economy Premium (novo nível de classe de serviço para vôos de longa distância).

 

Ainda assim, a ANA conseguiu registrar um pequeno lucro em 2004, após alguns anos de prejuízo. Esse aumento não significou um aumento de passageiros, mas sim no transporte de cargas, e só foi possível graças ao plano de corte de custos iniciado em 2002, depois de anos de foco em expansão. Neste mesmo ano, devido ao excesso de slots que surgiam com a construção de novos aeroportos e a expansão do Aeroporto de Haneda, a ANA anunciou uma renovação de sua frota, substituindo algumas das maiores aeronaves por um número maior de aeronaves menores.

 

A ANA sempre foi uma cliente fiel da Boeing, e em 2004, quando chegou a hora de renovar a sua frota, encomendou 50 Boeings 787 Deamliner, numa transação de estimadamente US$ 6 bilhões que foi a maior encomenda de uma única companhia aérea em toda a história da Boeing. As aeronaves devem ser entregues no terceiro bimestre de 2009, e estão sendo construídas com novos tipos de materiais super leves que proporcionarão maior economia de combustível e conseqüentemente, maior autonomia de vôo.

 

Em 2007, a ANA foi novamente nomeada pela revista Air Transport World como “Airline Of The Year” (Companhia Aérea do Ano), e foi reconhecida como a companhia aérea mais pontual nos vôos entre Londres e Tóquio pelo site FlightOnTime.info por quatro anos consecutivos, baseando-se em estatísticas oficiais da UK CAA.

 

Em Março de 2007, a ANA lançou o Business Jet, Boeings 737-700ER configurados com 48 assentos em duas classes voando diariamente de Nagóia a Guangzhou. Mais tarde a ANA passou a oferecer esse serviço também em vôos entre Tóquio e Mumbai, em uma configuração com apenas 38 assentos.

 

Em 29 de Fevereiro de 2008, a ANA fez seu último vôo com um Airbus A321, no vôo NH864 de Hakkodate a Haneda. O vôo aterrisou em Haneda as 20h25min e marcou o fim de quase 10 anos de operação do Airbus A321. A ANA foi a única companhia aérea japonesa a utilizar os aviões da Airbus.

 

Hoje, a All Nippon Airways Co.,Ltd. (ANA -全日空 Zennikkū) é a maior empresa aérea do Japão no setor doméstico (com aproximadamente 50% do mercado doméstico japonês, incluindo os vôos operados por suas subsidiárias), uma das maiores companhias aéreas asiáticas e a sétima colocada mundialmente em número de passageiros transportados. No princípio de sua história, a ANA engajou-se principalmente na operação das rotas domésticas, e hoje compete com outras companhias nas rotas internacionais do/para o Japão. A ANA também atua amplamente no setor de transporte de cargas por meio de suas subsidiárias, além de administração de hotéis e resorts, agência de viagens, trading e restaurantes. Tudo isso tornou o nome “ANA – All Nippon Airways”, uma marca que é sinônimo de qualidade e comprometimento no mundo todo.

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